O silencio sepulcral enfatiza os passos. Uma dança, um bailado. Um duelo iluminado pela luz dos olhares que expectam o próximo movimento. De um lado o exercito negro que avança pelo centro; do outro, o branco que taticamente contorna o flanco.
São promessa tácitas, exitos e derrotas nessa imensidão de possibilidades e todos já sentem na pele, os riscos do próximo movimento. Os peões sempre serão aqueles que vão de peito aberto defendendo um império que acreditam ser, também seu.
O vencedor será aquele que melhor souber se desfazer, até mesmo, daquilo que lhe é mais caro – algumas honrarias, como a segurança das torres e as bençãos dos bispos. Sacrifiquem-se os cavalos, se a recompensa for chegar pisando firme à glória. Tudo está perfeitamente tramado sobre o terreno polido, disposto em preto e branco.
E então se afaste, observe de longe e perceba, o quanto vil -, pode ser um jogador quando é subestimando na sua ingenuidade.
Definitivamente, esse é um jogo que um dia quero aprender a jogar de verdade, gosto muito do brado:
Xeque-mate!