18.2.16

ZODIACAL



Os ventos que embalam espumas espraiadas, serenas e misteriosas. O mesmo que nos enlaça, afaga meus cabelos, beija esta curiosidade que nunca cessa e que me impulsiona cada vez mais na sua direção. Revolve as areias do tempo, conchas e segredos guardados no fundo do nosso paraíso, no fundo do nosso [a]mar. Quantos céus serão necessários para que nossos infernos sejam apagados desse mapa rabiscado, aqui, entre nós? Quantas luas se deitarão sobre  nós, almas que habitam corpos celestes, nostalgia zodiacal da nossa existência, etérea una e indivisível.

O encantamento é grande e a espera, será finda? 
Não importa, continuo mergulhada nas bordas dos teus olhos, meu amor...

4.2.16

DIAGONAL

Nada diferenciado além do movimento presente. Havia céu na janela, deslumbramento no teto e as paredes seguiam sorrindo e chorando, projetando sentimentos suados em baixo dos lençóis. Incertezas bailando entre sombras, mordiscando o sono pela madrugada musicada em única nota.  Era como se a sanidade estivesse em férias prolongadas e eu fosse uma sátira do dia evadindo na noite. A única graça esvaía da ponta do cigarro, uma rebuscada fumaça complementando o cenário.

Já não havia passado, de verdade nunca passou, nunca dormiu, nem nunca acordou...
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Fiéis escudeiros! Fàilte!