Já me é possível erguer os olhos...
Já não há mais medos...
A solidão faz-se companheira de todas as horas...
Por trás desse véu coagulado de sangue escoado...
Lume que me guia...
A tua face camuflada em sonhos perdidos...
Áspides calçam os meus pés cansados...
Enrodilhadas nas teias do tempo...voam...
Para além de um mundo que moldei com cinzéis de dedos endurecidos de saudade...
Fundido com o calor de um sentimento desmedido...
Tremula a pele em carne viva...
E ainda trago entre os dentes...
Souvenir do nosso último encontro...
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