Vem de mansinho...
Sobre os telhados marinados pelo orvalho...
Escavando as paredes nuas com os dentes...
Salta a janela entreaberta como um Arlequim...
E sob o olhar prateado da lua que já se recolhe...
Certifica-se se as portas estão bem cerradas...
Não quer despertar a inocencia mundana...
Antes do alvorecer nos lascivos gemidos da noite...
De um sensual “sufocamento”...
Ao ser penetrada pelo raiar do dia...
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