20.8.14

MARESIA


Não importa o que leva...
O que o vento não soprou...
Se sempre estive perto do abismo...
Se fui aquela gaivota não voou...
Marejo...
como se do tempo ainda fosse...
eu uma menina...
dos olhos teus...
escoando...
na orla do infinito...
porque sempre seremos... 


[a]mar.

15.8.14

MEMORIZAÇÃO


A distancia dá voltas incongruentes ao meu redor
como se pudesse criar novos planetas
fatiando memorizações eletrificadas
teço orações em linhas de prata
iluminando um céu nu e
desavergonhadamente poético
Aqueço mil e uma noites
como uma obra tântrica de querer
e neste sumidouro perdido
nesta selva de pedras
prevaleço como um estilete
abrindo abismos e recapitulando
dias em banhos de lua
Estou assim
[In]concluída

eu juro não mais saber descrever minha humanidade.

13.8.14

LUA DE AREIA


A lua desintegrando
Um céu de imensidão
O riso que gorjeou na garganta           
Desvanece na ampulheta
Desertos de heranças
O que me dói e também me expõe liberta
Incrustando intumescidos montes no peito
Um pulsar teimoso e inconsequente de eternidade
Traduzindo alvoradas igualmente livres
Repletas e espalhadas
Tal qual eu e você

Feito uma declaração de amor
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