6.2.14

DERIVA

Como um rosário sendo desfiado entre mãos inexperientes, as contas, perderam-se na curva do exato terço e junto as lembranças que ameaçaram esmaecer sem nenhum remorso. Fiquei a ver navios. Definitivamente não era uma metodologia apropriada não ter todas as respostas, mas foi o método que encontrei para experimentar o [a]mar.

Se hoje me perguntar se estou disponível, lhe direi que estou à deriva e talvez lá, possa me encontrar.

2 comentários:

saborevida disse...

A deriva, podes encontrar os sentimentos derivados de tua eterna busca. Quantas vezes já nos perdemos na vida inadvertida ou propositalmente, na esperança de nos encontrar.
É a única busca/procura que não cansa
mas que parece inalcançável.
Boa sorte nesta lida.

Autêntica V. disse...

...e é por isso mesmo que eu gosto...rs
Bjão moço
V.

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Fiéis escudeiros! Fàilte!