Multiplico-me pelos caminhos entre passos lentos e corridas
frenéticas. Vôo alto. Avisto distancias tingidas, lembranças borradas e o
silêncio dos meus barulhos me confundem, me atormentam...me acalmam. Não há uma
ordem apropriada para que eu descanse por nem um dia. Não há uma recusa nem uma
aceitação e nem posso chamar isso de abismo...nem posso chamar isso de chão.
Ávida prova de tudo. Me nego, me surpreendo, desejo
mais e por vezes me esqueço de quem sou. Entrego-me como uma confissão, reverencio
o meu passado para que não se perpetue o que já não sou...
Mutantes confidências que almejam, quiçá amanhã, um
corpo para habitar...
4 comentários:
A piada era do gringo que queria um papagaio e o malandro lhe vendeu uma coruja (o gringo achando que era um papagaio falante etc) Colocou o bicho no quarto e foi namorar com a patroa.
No outro dia o malandro perguntou, "e aí doutor ? o papagaio fala? e ele respondeu, "falar não fala, mas presta uma atenção!!!"
era para te comparar a uma coruja silenciosa e símbolo de sabedoria.
E por favor, de novo, aceite minhas desculpas.
Ps. Vou responder seu post depois...
Como seres emotivos que somos estamos fadados a viver todas as experiências de nossas vidas de maneira mais intensa que a maioria das pessoas.
Isto nos faz, também, pessoas com uma certa possibilidade (vulnerabilidade, talvez) de nos envolvermos e de amarmos constantemente pois a intensidade de nossos sentimentos nos instiga a nos apegarmos, vivermos intensamente e sofrermos.
É a sina dos seres apaixonantes e eternamente apaixonados pela vida , em todas as suas variações.
Boa noite.
É vero...rs
Mas eu sei muito bem exercitar o desapego viu...nem se engane que não fico presa...sou passaro livre...sempre...
Bjão,
V.
Bom, D. Valéria Cruz, se minhas escusas não foram suficientes, fica apenas o meu constrangimento por tê-la decepcionado, embora nunca tenha sido este o meu propósito, muito pelo contrário.
Prazer em conhecê-la.
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