21.1.14

...Passageira...


Mordi como se fosse um desaforo.
Engasguei como se fosse uma coisa corriqueira.
Lavei com a tua covardia infantil como se desinfetasse.
Caprichosamente cobri com o esquecimento como se preparasse uma múmia.
Lacrei o corpo e vendi a alma por uma passagem para nenhum lugar.
Só acordarei no PONTO FINAL. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Que prazer em ler seus poemas, seu blog é "clean", a sua foto de uma intimidade devassadora, "Passageira", sempre aquele algo desejado que na hora H, escorre pelos dedos e pela alma...muito bonito mesmo!!!
Ps Grato por permitir um emocional começo de semana. Agora vou vasculhar tua alma.

V.Cruz disse...

Amigo,sempre passageira indo de algum lugar para nenhum lugar...esteja à vontade, foi pra isso que abri minhas confidência para você, sempre gata pelo carinho.
Bjão,
V.

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