21.10.13

...Herança...

Ainda há poesia em permanecer em silêncio, se o único idioma que hoje reconheço, são as lembranças guardadas no abismo das sensações dos teus dedos úmidos de desejo; grafitando meu corpo como palavras soltas, morfologia entre vírgulas entrelaçando emoções, transpirando nas minhas curvas e cavas, o passado como tinteiro de uma poesia que transcendeu.
Sinto tanto sua falta, que já nem me lembro de como eu era sem você, como se não mais me pertencesse, como um testamento sem herdeiros...
 Embora isso não te confira o direito de posse, há coisas que estão à revelia do nosso querer, do nosso poder...

Ainda existem imagens que me lembram todos os dias o abismo que cunhaste entre nós, e faço disso também poesia...

6 comentários:

Anônimo disse...

Sublime erotismo. Belo.

Anônimo disse...

Vivi um sentimento assim. Pena que nem chegou a consumar-se.
Que saudade, V.

V.Cruz disse...

Tudo que devia ter sido consumado, foi vivenciado no tempo certo...hoje vivemos nos consumindo...miticamente falando...rs

Anônimo disse...

Ainda estou naquela de "se não for carnal, eu fico mal".

V.Cruz disse...

Há coisa que não são palpáveis, mas realizam igualmente...
Bjão
V.

Anônimo disse...

Só agora estou entendendo o que tu quiseste dizer, Val!

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...Sobre Imagens...

Informo que algumas imagens utilizadas aqui, não são da minha autoria, tendo sido em sua maioria, provenientes do google imagens. Ficando assim, à disposição dos seus respectivos autores, solicitarem a retirada a qualquer momento.

Fiéis escudeiros! Fàilte!