Olho com olhos que escoam a mansidão dos rios como veias retintas...
Por vezes congestionados como corredeiras encarnando o precipitar das cachoeiras...
Fecho os braços em volta das palavras num abraço de anoitecer na beira do abismo...
Morada insólita do meu querer...
Paredes caiadas em braile a espera dos teus dedos a ler-me...
Protegidas do vento que uiva lá fora a fúria dos versos que compus...
Como se quisesse levar embora de mim aqueles que não escrevemos juntos...
3 comentários:
Oi Edson,
perdoe-me, mas achei o texto no pensador, local do qual, também faço postagens. Mas, claro que estarei modificando imediatamente a autoria. Seja sempre bem vindo ao meu espaço e obrigada pelo toque.
Mas...também ficaria lisonjeada se algum dia fosse confundida com a Clarice Lispector.
Abraços.
V.
Mochi, gostei imensamente desse, tu és danada. beijocas
Su
Oi Suuu...obrigada querida!!!!
Bjssss
Postar um comentário