Nada diferenciado além
do movimento presente. Havia céu na janela, deslumbramento no teto e as paredes
seguiam sorrindo e chorando, projetando sentimentos suados em baixo dos
lençóis. Incertezas bailando entre sombras, mordiscando o sono pela madrugada
musicada em única nota. Era como se a
sanidade estivesse em férias prolongadas e eu fosse uma sátira do dia evadindo na
noite. A única graça esvaía da ponta do cigarro, uma rebuscada fumaça
complementando o cenário.
Já não havia passado,
de verdade nunca passou, nunca dormiu, nem nunca acordou...
2 comentários:
Passando para te rever e à tua excelente poética!
Abraço forte,
Miguel
Miguel querido, que prazer recebe-lo!
Smack!
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