Esvazio
os bolsos tiro os sapatos e estico o corpo no catre de feno que me foi determinado.
Não
sei precisar as horas, pois, perdidas elas estão no descompasso do relógio que
o tempo insistiu em manter escondido de mim. Deixei os pensamentos do lado de
fora da porta e a alma pendurada na sela do corcel das ilusões. Ele já vai
longe, distante do alcance dos meus ouvidos. Cubro-me com o silêncio, na
esperança de agarrar o sono num abraço interminável e só acordar quando tiver
novamente notícias de mim.
4 comentários:
Gostei muito deste seu texto.
Gostaria de fazer dele meu texto.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Irene Alves
Olá Valéria,
boa noite,
um texto maravilhoso,
eu adorei.
Desejo-lhe um lindo fim de semana
beijos
Bom dia Irene, como sempre digo, esteja sempre a vontade!
Boa semana.
Bjão
V.
Oi Ariel, Agradeço sempre a sua presença, sempre gentil e gratificante.
Bjão e boa semana
V.
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