Translúcida num abraço morno de sol...
Como
se apenas o vento pudesse completar meu contorno...
Será que por isso meus olhos não chovem há dias?
E
a garganta arranha como se fosse uma covardia que não quer ser engolida?
O
tempo galopa enquanto me perco nesse labirinto de máscaras e molduras...
Meu
querer descolore essa grafia rabiscada as pressas...
Não
posso negar que não sei por que meu nome permanece atrelado ao sofrimento como
uma oração dista do tempo...
Suponho
que a alma ainda esteja encardida por essa assinatura envenenada...
E
tenha que disfarçar a cutícula poída de tanto esfregar as marcas dos meus
termos de submissão...
Seria
esse o preço que se paga para ser vitral?
4 comentários:
Ja nos lemos de outros blogs.
Falta esse com a visito.
Lindo sabado! Bjs
Bacana!
Seus textos sempre iluminados!
Bjs e bom fim de semana!
RITA
Só em palavras...estamos sempre por ai, agradeço a visita!
Bjão
V.
Oi Rita!
Agradeço o carinho e as palavras, boa semana!
Bjão
V.
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