Retalhava
com os olhos as bordas da alma do vento...
A
folhagem indefesa ia sendo arremessada como um tapete sobre a calçada...
Tudo
lhe parecia tão familiar!
Que
até mesmo o beijo do sol em baforadas de tarde em seus cabelos não a despertavam...
Andava
como se flutuassem em passos trôpegos compactando o passado em desalinho...
Ao
longe um pássaro trinava uma sinfonia com acordes repetitivamente belos...
Decerto,
tudo convidava ao flerte com o amanha...
Mesmo
que a jornada sempre a levassem para um ontem sem fim...
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