Nos solavancos da estrada...
As armaduras vão desistindo de me acompanhar...
Bebi a alma em goles pequenos até a última gota...
Nem mesmo assim saciei a sede...
Mastiguei a pele inteira até ficar nua...
Nem mesmo assim saciei a fome...
Decepei os cabelos e junto o orgulho...
Sobrou apenas o lenço branco que tremula...
Já não tenho mais forças para odiar te amar...
Trégua!
4 comentários:
Puro, simples, nu, sublime.
Abraço!
Coisa linda!!! Saudades de Tu...onde andas...nas compras de natal? Eu quero uma caloiiii...
Bjssss
Revelo-me ao Pânico
Catapultado me sinto,
Adverso ao perigo
E à misericórdia dos deuses.
Legado ao isolamento me encontro
Ostentando minha ansiedade faminta
Silenciosa e vingativa
... Enlouqueço.
Rindo feito um parvo
Meu juízo me expulsa.
Bebo na fonte da insanidade
Enfraquecendo meus neurônios livres.
Revelo-me ao pânico
Correndo em todas as direções
Em busca do caos
Ora organizado, ora sem nexo.
Caminho perdido,
Redescobrindo um mundo novo,
Um lugar incerto, inconsciente,
Onde o tempo não se faz presente.
Cá estou eu entre quatro paredes,
Refugiando-me na minha própria loucura,
Ora submetido em uma camisa-de-força,
Ora entre depósitos nauseabundos.
*(Agamenon Troyan)
Agamenon! Que belíssima contribuição...deixo aqui marcado a minha alegria e a honra em poder ter um espaço para acolher tanta beleza.
Obrigada!
V.
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