Amar-te-ia até os confins da sede e da fome d’esse amor inclassificável que me consome os dias em noites estreladas...
Amei-te no brilho das fases da lua que no firmamento...ainda derrama em charcos o meu desejo...
Amo-te no vagar das horas que se chocam como cometas...estilhaçando porções que de mim desconheço...
Indefinível é a dúvida e o vazio que ventam no íntimo recolhimento...
Fremito a alma por ter sido a sua pele...minhas vestes...
Exposta tristeza em carne viva...da nua ausencia...
Sangra...
Sangra...
Percorro esse infinito que me distancia e me
aproxima na velocidade da luz...e tudo não passa de um leve piscar...de
olhos...
2 comentários:
Lendo-a, lembrei de um dos nossos papos. A intensidade, essa nossa intensidade em sentir.
Acho que não fui entendida no comentário anterior (talvez), mas há nas nossas palavras uma voltagem diferente... já não sinto seus nervos a flor da sua pele, já sinto no avesso!
Não são os nervos que deixamos à mostra, são eles que recobrem essa nossa fina pele, que também já não é nossa.
(Por que será que sempre que venho aqui deixo um texto que levarei pra lá? rs... Penso que aqui me encho, e transbordo no Mar!)
Palavras sempre profundas, belas e exageradamente sentidas. Gosto das suas letras... gosto!
Cau! Penso que temos voltagens que se complementam...somos de uma rebeldia natural e particularmente íntima, por isso nos entendemos muito bem...sabe...simplesmente não sabemos ser superciais...por mais que estejamos a "flor da pele"...trocamos de pele, ao virar e nos revirar do avesso...rs
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