18.3.11

...Insofismavel...




Vida...
Errante...
Errada...
Certo mesmo é o que me vem...
Em oblação...permito espreitar-me de soslaio...
Nua...refestelo-me  nos teus gozos...
Sedenta...sorvo as tuas indiscretas salivas...
Embriagada...te levo na valsa...
.
.
.
Embora brinque no Tempo...
Quem faz a minha hora sou EU!

4 comentários:

Anônimo disse...

Beijo a tua irreverência com fascinação.
Eu

Miguel Eduardo Gonçalves disse...

Surgir humano, poeta, fazendo-se cristal translúcido, impõe à obra os espontâneos analíticos do tempo mais do que como original... Vai além, onde o 'eu lírico' insinua-se, e, sensitivo, ganha identidade!
Divagar é preciso...
Bjs., Miguel-

V.Cruz disse...

Estimado Poeta,
Com grande atenção e profunda felicidade que leio seus comentarios, tem sido de muita valia. Algo no meu modo de escrever está mudando...não sei...precisamos conversar!
Beijos afetuosos da sua Fã

Miguel Eduardo Gonçalves disse...

Um fio de prosa ao cair da tarde...
Uma forma de escrita me surpreende sempre, quando deixa em suas nuances, por vezes, sinais de sentimentos que povoam o poeta, ou simplesmente voa por aí, tecendo as coisas que o mundo nos ensina. Penso que tomos tomem esses atalhos; acho natural esses ligeiros traços serem refletidos. Por outro lado, tentar entender a motivação que originou determinado trabalho é o que de fato me agrada, e por onde começo a apreciar algum artista. Mas, não passo disso, e comentários que porventura faça, não têm o condão de desvendar, entretanto, o processo criativo. Verdade é que o que se escreve perdura, mais do que a voz, por exemplo, que se perde na memória... como a saudade. Cito a saudade porque é tema corriqueiro, e que como outros tantos, não escapa dos olhares mais atentos, quiçá mais atrevidos.
Que força tem a poesia!
M-

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