15.7.14

INEXISTÊNCIA


Escrevo versos inexistentes
entoados como uma ausência de vida
sugerem celebração solitária
desamarrando nós e laços
num pacote vazio que vaga
sem endereço
sobraram os traços
curvas e dobras de outrora
retas perdidas
apagadas pelo tempo
desperdiçando grafite
que emudece
como estrelas enfileiradas
todo o sorriso cristalizado
em deslumbramento métrico
descansam juntos
o teu presente e o nosso passado
de todas as vezes que sonho [secretamente]
sem exceção,
juro me esquecer de 
jamais me lembrar

que dia é hoje!

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

...Sobre Imagens...

Informo que algumas imagens utilizadas aqui, não são da minha autoria, tendo sido em sua maioria, provenientes do google imagens. Ficando assim, à disposição dos seus respectivos autores, solicitarem a retirada a qualquer momento.

Fiéis escudeiros! Fàilte!