9.4.14

DIA A DIA

Era tudo e eu estava por aí.
Diluía passos como se fosse a chance da vez.
Desfiava o sol do meio dia nas meias da noite,
Tremia na beirada da madrugada
como um conta gotas
 até que fosse bebida por um gole só!
Ah se tudo fosse ontem,
eu voltava a ser hoje,
Nem que fosse

para ser apenas um único amanha...

2.4.14

RELEITURA

Muitos rabiscos são traçados e dispensados. Há obras que ficam inacabadas, mas não passou despercebido a porta aberta com elegância, os olhares de admiração cruzados no corredor, sinais que reforçam a minha distancia e me mantém a salvo. O que não é alimentado desencoraja. Mas, não há como escapar a um encontro casual no café.
Ah o café, esse líquido amargo que propicia releituras doces quando dedos se tocam no açucareiro, como se fosse uma senha de acesso – você gosta ou não gosta – o céu da boca adormece devolvendo o sorriso, menos defensivo. O que acontece com uma mulher madura quando entra na segunda adolescência temendo cometer os erros da primeira?

Ok, o fato de ter gostado não me torna disponível, é certo que ficou claro que o meu jeito displicente, necessariamente não me tira do rol de interesses. Mas é claro que até chegar à definição da obra, muitos esboços serão feitos antes de sentir o cheiro de tinta no ar.
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Informo que algumas imagens utilizadas aqui, não são da minha autoria, tendo sido em sua maioria, provenientes do google imagens. Ficando assim, à disposição dos seus respectivos autores, solicitarem a retirada a qualquer momento.

Fiéis escudeiros! Fàilte!