27.10.13

...Versão Dadaísta...


Dias sombrios não fazem florescer, nem respostas sem endereço me alimentam. Feneço por entre as folhas caídas, escondida do sol num propósito sem propósitos, colecionando luas e desenhando estrelas mortas, eu sei...
Deixei-me ser moldada pelos desalmados dedos do destino, misturada numa arte tão imprópria, tão dadaísta quando me toca a pele e me descasca fogo e sangue, que nem mais me reconheço...
Cheguei ao final, ao fim dos começos, e não achei o principio do fim...
Talvez ele não exista,
Talvez nem eu exista...
Talvez tudo isso seja a importante resposta de que eu possa ser reinventada pelos caminhos da saída e finalmente encontre o meu novo molde, e este calor seja a forja e a chave...

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