Dias sombrios não fazem florescer, nem respostas sem endereço me
alimentam. Feneço por entre as folhas caídas, escondida do sol num propósito
sem propósitos, colecionando luas e desenhando estrelas mortas, eu sei...
Deixei-me ser moldada pelos desalmados dedos do destino, misturada
numa arte tão imprópria, tão dadaísta quando me toca a pele e me descasca fogo
e sangue, que nem mais me reconheço...
Cheguei ao final, ao fim dos começos, e não achei o principio do
fim...
Talvez ele não exista,
Talvez nem eu exista...
Talvez tudo isso seja a importante resposta de que eu possa ser
reinventada pelos caminhos da saída e finalmente encontre o meu novo molde, e
este calor seja a forja e a chave...
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