Reveza
o tempo e o vento...
Que
por vezes como salamandras...
Dançam
vivos dentro do poço...
Queria
poder ignorar tudo e partir...
Um
cometa pra lua, pra marte...
Para
além de todos e principalmente de mim...
Fico
pensando de quantas vidas são necessárias para se chegar ao fim dos recomeços?
Sinto-me
uma abelha com múltiplos olhos...
Vejo
tudo ao mesmo tempo e não tenho vontade de pousa em nada...
Repousar
em ninguém...
Nem
mesmo no tempo...
Nos
últimos instantes...
Confesso...
Não
desprego nem prego os olhos...
Faz-se
em mim uma algazarra constante...
E
a única calma é a esperança...
Esperança
que o vento sopre e varra para longe todo esse fogo...
Que
creio não passar...
De
um espantalho de palha!
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