Estão
tão gastos os meus verbos...
Chegam
a ser transparentes...
Com
os dentes puxo as consoantes do meio das palavras...
E
as vírgulas, são lambidas por entre as frases que se prendem umas as outras...
Sei
que cometi o erro do excesso de reticências...
E
entre as aspas, ficou subentendido tudo que precisava ser...
Embora
pudesse ter sido resumido em apenas um parágrafo...
Há
história suficiente para preencher todas as páginas em branco...
Não
deixarei tudo acabar como uma sopa de letras que boiam no caldo
frio...
Escrevo
não apenas porque gosto...
Mas
porque necessite existir...
Não
me contentarei enquanto não substituir o sentido da vogal da derradeira palavra!
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