Transpassa-me
por dentro da alma com seus dedos invisíveis de escafandrista de ilusões...
Explore
minhas concavidades...
Como
se fosse a última caverna do abismo...
Retire
as lentes da máquina fotográfica...
E...
Registra-me
apenas com teu olhar de macho...
Fazendo-me
presa na tua pressa em me possuir...
Fêmea
faminta dos bocados que latejam na fricção da pele...
Não
quero mais os dias calmos...
Nem
as noites escuras dentro do meu corpo...
Quero
a nudez dos gêiseres no primeiro rompimento...
Quero-te
acampado consumindo-me como se fosse o último murmúrio de sol...
E
que tudo seja big bang...
Não
importando se subitamente existiremos depois...
Ou
não!
Um comentário:
...meau...rs
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