Guardo
nos olhos cerrados o silêncio de toda a minha inocência perdida...
Sinto
a primavera que inunda meu semblante...
Cores
que jamais tocaria com os dedos nus...
Já
não é mais inverno...
Todo
esse frio que me envolveu vai se derretendo no vapor do sol...
Recebi
o último abraço das paredes que me vestiram...
Texturas
do que nunca soube nominar...
Deságuo
assim hoje tão frágil e tão despida da minha poesia...
Como
se toda a minha vida fosse um irrestituível começo...
E
de fato o que me faz respirar...
Seja
o anseio...
Do
que sinto tão longe do fim...
4 comentários:
Bela como tu, querida. beijocas
hahaha...rindo aqui...Bjão amiga!
V.
Olá Valéria,
bom dia,
que bom texto! cheio de sentimentos,
você escreve um encanto.
Este é um trabalho maravilhoso.
Desejo-lhe um fim de semana feliz
beijos
Oi Ariel!
Quando o sentimento é palpável, fica fácil escrever!
Bjão!
V.
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