...a tarde contorna o fim do dia...meus olhos
percorrem o ocaso, mesmo sabendo que jamais conseguirei dete-lo...
A cada dia um novo mergulho...volto para casa
agasalhada no manto da noite...de mãos vazias e um peito florido de
girassóis...
...não sei se cedo ou tarde...
Ausentei-me de mim!
Assim fazem...
Aqueles que não sabem sentir dor...
Os covardes alheiam-se e mascaram-se nas frestas
da indiferença...
Assim, eu ausentei-me de mim!
Sem coragem de fitar nos olhos da minha fraqueza...
Fiz-me imortal...
Deitei a pena sobre o papel...
E virei-me às costas!
Ausentei-me de mim!
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