Sinto a vida que pulsa nas minhas veias...
Enveredando pelas alamedas vazias de folhas secas jogadas ao chão...
Ele passou e ficou...
Fixou morada...
Montou seu cavalete com tintas pasteis...
Traços borrados sou eu...
Essa estrada vazia ladeada de árvores vivas que farfalham o meu nome...
São esses sussurros cadenciados que me conduzem...
Me fazem elevar os olhos para o além de um horizonte que me chama...
E Eu...
Como ressequida folha solta ao vento...
Queimo sob o sol desse tardio outono...
4 comentários:
Imagens tão nítidas nessas metáforas... outono tão presente, mesmo que tardio.
Escreve como quem tem a pele a flor dos nervos...
Lindo!
Obrigada querida! Lindo comentário...sem palavras...bjsss
Escreve como quem tem os "nervos a flor da pele" escreve como quem tem o amor a transpirar pelos poros, escreve como quem teve mil vidas, com a pena de nanquim sob o papel ... anos a fim ..pra falar de um amor .
Beijo
Isabel***
Isabel! neste momento as letras se apartam ensimesmadas para curtir teu poema comentário...fico aqui pensando...mesmo que algum dia conseguisse traduzir alguns sentimentos em palavras...mesmo assim...jamais conseguiria desenhar a felicidade de ter pessoas tão especiais ao meu lado...
Amo!
Obrigada!
Bjsss
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