15.11.11

[Pseudônimo]


Queria nesse momento ter o domínio sobre mim...
Esgueirar-me por... entre...
O que está e o que foge de mim...
Queria os dias de sol por entre os dedos...
O escoar das cachoeiras...
A alvura da lua...
O vento num frasco de murano...
As dores num sanduíche de queijo quente...
E poder não sentir esse sabor amargo quando mordo a vida real...
Não queria ter esse pseudonimo:
Saudade...

"Eu não tenho enredo. Sou inopinadamente fragmentária. 
Sou aos poucos. 
Minha história é viver". 
[Clarice Lispector]

3 comentários:

€aµ disse...

Lembrei de um haicai meu:
"Saudade tem cor?
Caindo, translucida,
Parada, bordô"

A vida é mio assim... saudades, nostalgia, sentimento de quem tem e quer... entre lágrimas e uma boa taça de saudade, vivemos nesse vasto mundo de sentir, sentir, sentir.
Beijoca

Selma Jacob disse...

Domínio sobre o que?
Esgueirar-se para onde?
O que está e não está.
O sabor não é amargo, é doce.
Feliz daquele que pode ter saudade, é estar vivo.
beijocas

[Tinta Sangue] disse...

Cau e Su,
Meninas dos meus olhos...a cada dia mais me encanto...Cau...com seus cantos...Su com seus traços...de-me logo essa taça bordô...tim tim...quero um brinde à vida...ou a ausensia dela...
Bjsss

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