Envelhecidas linhas de nanquim
Sobre amarelados papéis
Fazem burburinho de piscar de olhos
Esparramadas partes que em parto se aparatam de mim
Desdobram-se em frestas com tonalidade violeta
Farfalhando como asas da borboleta
E em homenagem a Balzac
O dia nasce arrancado das entranhas da noite
Borbulhando novidades em choro alto
Intimidando o cansaço a recolhe-se
Dobrando a idade que se dilui na fluidez do tempo
Sempre haverá um amanhecer para recomeçar
4 comentários:
Na sua melhor hora, e na mais esplendorosa forma que uma mulher soberana deve ter.
Linda poesia, como tudo que você faz.
Vim buscar meu cheiro.
Um beijo.
Eu.
Oh coisa boa! Tu enche minha bolinha mesmo, depois reclama que eu voo...rs
Brincando querido, obrigada pelo carinho, pela sua elegância e gentilezas.
Bom final de semana.
Cheirossssss (rs)
Também confio que Deus sempre me dá mais uma oportunidade de ver nascer o sol, brincar com o orvalho como fazia em criança, de levantar vôo como a ave do céu que eu imaginava ser só meu, quanto delírio não amiga querida.
Pois enquanto sonhando caminhamos felizes. Agradeço-te o carinho e deixo um beijinho carinhosamente.
Natália querida, discordo apenas quando diz que é delírio, isso com certeza é vida real...renascer até o último instante!
Bjão e grata pela visita.
V.
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