Com o sorriso ainda meio amarelo, ele continua a olha-la, agora com os braços pendentes ao lado do corpo, o momento exigia concentração, o que lhe dirá?
Ela continua no seu caminhar, quase flutuando na sua direção. Sentindo a eletricidade do momento, até o barulho do vento roçando seu corpo molhado, conseguia escutar. Mais de perto, a noite enluarada permite perceber um leve traço de sorriso na sua face, agora, consegue entender Michelangelo.
Pelos Deuses, ela era uma obra de arte!
Nada calmo, continua estático na sua contemplação, como um totem, grudado na areia fria da praia. Um silencio monástico invade seus ouvidos e nesse momento se ve solto no ar pulando de um abismo. Indubitavelmente, fora transpassado por aquela figura etérea, num vácuo que o desequilibra jogando-o no chão. Olha para trás, sente como se ela continuasse seu caminho, mas, não a ve mais...como se nunca tivesse existido.
Ainda incrédulo, olha ao redor, tudo continua o mesmo, o mar embalando suas ondas e a lua a lambe-lo como uma gata manhosa, a brisa tocando sua sinfonia inacabada em consonância com o coqueiral e ele, enfim, desfalece.
As histórias sempre mudam o rumo quando nos permitimos a olhar por outros ângulos, seguir outros caminhos...Agradeço a D. Zildinha e Selma pelo final, tramado e desenhado pelas duas. Ela continua no seu caminhar, quase flutuando na sua direção. Sentindo a eletricidade do momento, até o barulho do vento roçando seu corpo molhado, conseguia escutar. Mais de perto, a noite enluarada permite perceber um leve traço de sorriso na sua face, agora, consegue entender Michelangelo.
Pelos Deuses, ela era uma obra de arte!
Nada calmo, continua estático na sua contemplação, como um totem, grudado na areia fria da praia. Um silencio monástico invade seus ouvidos e nesse momento se ve solto no ar pulando de um abismo. Indubitavelmente, fora transpassado por aquela figura etérea, num vácuo que o desequilibra jogando-o no chão. Olha para trás, sente como se ela continuasse seu caminho, mas, não a ve mais...como se nunca tivesse existido.
Ainda incrédulo, olha ao redor, tudo continua o mesmo, o mar embalando suas ondas e a lua a lambe-lo como uma gata manhosa, a brisa tocando sua sinfonia inacabada em consonância com o coqueiral e ele, enfim, desfalece.
PARA SABER COMO TUDO COMEÇOU: https://confidenciasdeguardanapo.blogspot.com.br/2011/04/matreiramente-parte-i.html
3 comentários:
Querida Mochi, ficou muito bom.Gostamos imensamente de seu passeio pela mente do personagem. Mãe adorou.É isso ai, continue a sua caminhada.
Beijocas.
ps: foi só uma pitaca.. o merito é todo seu.
Menina...como é dificil criar um perfil psicológico do personagem...exercitando aos poucos, com o pouco tempo que disponho, obrigada por me ajudar.
Bjssss para voce e a minha mais nova amiga D. Zildinha
Moooooo querida, que belo conto. percebo, pelos cometários, que foi escrito a 3?? Isso?? Que legal que ficou... Gostei muito.. beijos
Sonho(m)
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