Em crisálida mais um último expiro
Alheia ao que para o além pulsa
Recolhida em plena ausência
Nos confins de um Eu que não mais me pertence
Esquecimento de tudo que fora
Tudo que senti me entorpece
Esse abandono transforma
Percebo até, mas, não me envolvo
A primeira Borboleta a gente nunca esquece |
O despertar é trazido pelo meneio do vento
Ouço ao longe o tic-tac do tempo
E pelo rasgo ofusca com urgências que traz
Serão minhas?
Já não há com[o]...andar
Já não há mais pernas
Borboleta me fez asas
E cega me ponho a voar
4 comentários:
Se poe a voar, cega!
Isso é perigoso e um tanto instigante!
bj.
Cat
Gargalhadas Cat...eu enxergando já sou um assombro, avalia eu cega...hahahaha
Bjsss linda!
V.
Quanto segredo há no efêmero
Que o tempo nem passa a limpo
Coisas do amor difícel
Como o confundir caminhos
No voar sem ver as distâncias...
Bjs., Miguel Eduardo-
Grande poeta Miguel de sensibilidade ímpar!
Adoro!
Bjsss
V.Cruz
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