E a noite sem estrelas
serenamente
se acende em raios de dia
invadindo o ambiente
E o silêncio aos poucos
se rompe
cedendo ao harpejos
que entoam seu nome
E as paredes nuas
em branco
em branco
vão sendo rabiscadas com versos coloridos
desenhos impregnados de sorrisos
E no chão
ladrilhos de cristal
ora iluminados
ora iluminados
refletem o brilho de retinas cintilantes
E com toda reverência as portas abrem-se
ao novo tempo
que vem chegando
com cheiro
de quem veio sem pressa
7 comentários:
Ternura/Vinicius de Moraes
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
Beijos
Eu
Cada dia mais viciada...[2]
PS: Vinicius é golpe baixo!!! (preciso trabalhar tremmmmmm)rs
smackssssssss
Belo poema!
Bom final de semana!
Bjoks ;)
Você é uma poetisa de mão cheia! Gostei muito!
E que cintilantes ficaram meus sonhos
ao ler seu poema ...
E que prazer poder entrar aqui pra ler
"VOCE"
Deliciosa sua poesia..
Amooooo*****
Thomas, ser elogiada por vc é um prazer que gosto de ter! Obrigada.
Again, flor encantada do meu jardim, adoro te-la sempre...bjssss
Beleza pura teu blog, Valéria.
IRRETOCÁVEL TALENTO!!!
Beijos.
Marilândia
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