Hoje acordei estranha. Nos pés aquelas pegadas que me levam no íntimo
da saudade, digital que ninguém jamais lerá. A alvorada me alcança com teu cheiro
impregnando tudo. Em transe, quase consigo ler aquele livro que não escrevemos
juntos e desperto sentindo na pele a recordação do desejo reprimido, aquela
ultima atitude desesperada de fazer-nos crer que seriamos eternos. Lá foram o
vento segue seu curso assoviando como um canto de pássaro preso na garganta, ou
seria seu pensamento vindo visitar o meu? Nunca mais senti a escrita...na
penumbra ainda avisto uma escolta de fumaça, resquício do cigarro baforado...aquele
que também, nunca mais fumei...
9.6.18
24.4.18
POESIA SEM LEI
...esse ato contínuo. Esse sol inteiro tremulando partes que
borbulham na minha memória. Poderia expor os fatos e as fotografias que
amarelam sem o teu olhar. Poderia ressuscitar meu peito, registro da tua imagem
liberta do passado ou futuro para juntos recitarmos essa poesia sem lei que se
apodera dia a dia da sua ausência!
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