Por vezes o mesmo rascunho, os mesmos desenhos!
Depositava fuligens como uma palpitação até as margens, como se eu não estivesse vendo, certamente, não era eu...mas era o que eu sentia! Conseguia manter-me alheia e até displicente. Deixava registros aqui e ali, perdiam-se com a mesma pressa com que se materializavam – não havia sustento e talvez fosse esta, a verdade...
Por vezes tornaram-se desenhos, não do que eu queria...
Maldito coração independente, bendito coração apaixonado que deixava registrado o que eu não queria pensar, do que eu nem podia mostrar...
Fui sentindo, pensando e mostrando, e com certeza não sendo e sendo o que sou.
Fui do vento...
Rascunhos e desenhos...
Derretendo ao sol...
Sucumbindo enfim a fuligem do abraço que com toda força...
Perdeu-se de mim...
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