Mãos estendias vazias...
...as digitais se perderam...
Olhos serrados...
...imagens borradas...
Ouvidos ensurdecidos...
...os ecos foram raptados...
Lábios ressequidos...
...o sabor tornou-se fel...
...e com tentáculos invisíveis...o vazio...domina um corpo inerte...
Resta-me a mente...
...que me MENTE...
...e dos meus ombros faz saltar asas que contraditoriamente...
...não sabem voar...
...pés de barro...
...arrastam todo o peso pela imensidão...
...não há rumo...
...apenas prumo!