Fazemos de conta que tudo vai bem. Pela garganta todos os dias engolindo a seco a distância, frio e amargo cardápio, criado especialmente para nos alimentar e nos proteger de nós mesmos.
Quem dirá do amor que fomos e que ainda permanece? Nunca seremos nós, decerto, evadidos em planetas protegidos em anéis. Guardamos na garganta o ultimo choro, um [a]mar que quiçá, um dia sirva para apagar [apenas e unicamente] minha vida que segue em combustão espontânea.