sua frieza me
liberta.
Meus pés vão
deixando pegadas desintegradas na calçada
ungidas sentimentalidades...
enquanto eu,
me sinto
desprotegida.
Para onde
estou indo,
onde estou
levando meu coração?
Sigo invisível
o cortejo dos guarda-chuvas ensopados,
volúveis,
parece tão
divertido
que até me aqueço,
me esqueço
porque
motivo despertei...
se tudo que
queria era continuar sonhando?!?!
Dou voltas
no quarteirão como quem marca um calendário antigo,
na expectativa
de um dia que nunca mais vai chegar...
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