Trago
a alma embrulhada em notícias envelhecidas...
Como
um cigarro sem filtro que bafora o que nunca existiu...
O
vento do meu hálito frio é brisa...
E
sopra para bem longe aqueles que buscam acobertar suas torpes intenções...
Escolhas
de quem opta ter o mundo aos seus pés...
E
o revés do desengano é pisoteado por um gigante chamado orgulho...
E
tudo chega aos meus ouvidos com burburinho de casos contados por acaso...
Notícias
impressas às pressas...
Na
tez retinta de tinta sangue...
Classificados
de anúncios corroídos pelo tempo...
Notas
de falecimento...
Notícias
de um mundo que pulsa lá fora...
Das
almas embrulhadas em desenganos...
Amantes
que se dilaceram sob as folhas...
Desembrulham-se...
Reescrevendo
suas histórias ácidas e covardes...
Bafora
o vento...
Afinal?!?
Tudo
é tão cotidianamente normal...
Pausa para um café...