A
princípio era só...
Uma pedra no sapato...
Guardei
como se guarda um tesouro...
Escondi
no ninho como uma gema preciosa...
Dei
nome...
Atribuí
valores...
Instituí
como amuleto da sorte!
O
tempo passou e trouxe a revelação:
A
única coisa verdadeira era o valor do meu olhar...
E
como bijuteria vagabunda...
Perdeu
o brilho...
A
cor...
O
sentido...
E
nem mais no lume...
Faz-se
brilhar!