Há um estado
condicional de existência em que nos afastamos bruscamente em direção a outra
extremidade do senso comum e algumas pessoas costumam nominar como solidão. Se,
contudo, não houver observância dos fatores “climáticos” que incidem
diretamente, ou até mesmo em diagonal, deferindo o golpe, aquele que dizemos não sentir, sem, na
verdade auferirmos um caráter imediato de influência; possivelmente a análise
estará sendo superficial, talvez até relevante, mas tendenciosa - ao afirmar que
o solitário esteja em constante companhia da solidão. Contraditório, diria.
Não é sempre
que se está disposto a ficar dando explicações, mas é possível que existam
outras consciências, outras formas de pensar ou algumas pessoas com déficit de carência,
que consigam discernir a linha tênue que separa a alegria da tristeza, a dor da
felicidade e não dispostos a pagar qualquer preço, conseguem escolher entre
passado e futuro, da vida o melhor presente.
Nem sempre a
solidão é solitude e isso, só os que tem paciência consigo, conseguem
desfrutar.
* colóquios contigo e com quem mais se identificar...
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