Há
no vento um silêncio que me desconforta...
Perfila-me
os contornos como se fossem dedos...
Toca-me
com uma suavidade gélida de quem veio para uma visita longa...
Sussurra-me
segredos inconfessáveis...
Cobre
lacunas gastas pelo tempo...
Desvenda
os vales das tormentas de uma intimidade que emparedei por anos a fio...
Há
um que de desafio que ora me esconde...
Ora me revela...
Imagens
destoantes de tudo que já provei...
Alimentando aos bocados boca a boca...
A
alma que desperta em desalinho!
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