13.8.12

...Subitamente...


Transpassa-me por dentro da alma com seus dedos invisíveis de escafandrista de ilusões...
Explore minhas concavidades...
Como se fosse a última caverna do abismo...
Retire as lentes da máquina fotográfica...
E...
Registra-me apenas com teu olhar de macho...
Fazendo-me presa na tua pressa em me possuir...
Fêmea faminta dos bocados que latejam na fricção da pele...
Não quero mais os dias calmos...
Nem as noites escuras dentro do meu corpo...
Quero a nudez dos gêiseres no primeiro rompimento...
Quero-te acampado consumindo-me como se fosse o último murmúrio de sol...
E que tudo seja big bang...
Não importando se subitamente existiremos depois...
Ou não!

Um comentário:

V.Cruz disse...

...meau...rs

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