5.7.14

HORIZONTE ENCADERNADO

Retalhos cingidos em letras sufocadas
Manto de estrelas e enluarados suspiros
Tênue é a linha
Contorno de telescópio
Imagens vincadas
Nunca as mesmas
Dobraduras imitando assas
Conta gota do choro incontido
O [a]mar corre por dentro
Escoa pelas mãos abertas:
[Uma sobre a outra]
Derretendo castelos aos pés
[corpos entrelaçados de nós]
Enseada cavada em lambidas
Os sinos mais uma vez escancaram as bocas
[Dobram e desdobram meus ais]
Alvoreço rente ao sol
E como um bocejo dentro da concha

[retornamos pulsação e pausa do horizonte encadernado ]

Nenhum comentário:

Postar um comentário