9.3.14

TALVEZ

Se –
Sem fôlego, um corpo faminto submergindo de principiantes ambições, opacas como se fossem veteranas, anulando toda a ingenuidade dos sentidos.
Serve-“Se” à mesa posta com iguarias de papel, sublinhando trejeitos serpentinos de imaginação, brinde aos olhos de fogo que tudo consome ou refuta com fastio.
Enquanto os pés afundam lentamente procurando o fim, asas que construí com papel de seda em meu ser, se abrem na chuva.  
Meus olhos agora me avistam longe como se a soberana que há em mim,
Talvez –

[esteja inatingível]

3 comentários:

Anônimo disse...

(Preciso ler mais um pouco este texto mas, é daqueles) Se para ti parece inatingível é talvez por causa das formas, maneiras e/ou "instrumentos", que foram utilizados. Percebo isto no primeiro parágrafo. Uma espécie de reflexão pelo tempo vivido e experimentado, onde, a presença dessa busca de uma resposta (e outras tantas), ou de ser capaz de te responder a grande dúvida: O que fiz até hoje, foi certo? ou errado ou ainda falta mais? (se te conheço, tu diria: "dane-se", rsrs)
Chega! já especulei demais se a minha análise lhe serviu, nos veremos outro dia.
Um beijão, linda.

V.Cruz disse...

Tu é do balaco!rsrsr
Gosto das tuas leituras por demais!
Bjão!
V.

Anônimo disse...

E, como sabes, sou fã apaixonado pelas tuas provocações.
Beijão.

Postar um comentário