14.11.13

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Há uma grandeza, também, nas miúdas atitudes de contemplação cotidiana. Imagens gestadas no canto dos olhos e paridas na aridez dos lábios evaporando sussurros.

Imitação forjada pelas frases ventias que inspiraram uma poesia de amor, onde a dor arrancada pela raiz já não existe, mas o vazio completa o solo, compõe a música e eterniza a solidão guardada no fundo do olhar como premio e castigo, como fonte perene dos detalhes que vertem submergindo, diluídos, no gotejamento os dias.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ter essa plena percepção, diária de "uma solidão guardada".."como fonte perene.." dizeres quase recorrente em tuas escritas, leva a imaginar que tens uma enorme capacidade de medita. São passagens de tua escrita
que rendem-me muitas divagações.

Beijo.

V.Cruz disse...

Dizem alguns que eu penso mais do que realizo, será?rsrsr

Anônimo disse...

Pelo menos, a possibilidade de pensar mais te capacita a ter muito mais opções de escolha, consequentemente, muito mais chances de errar e acertar.

Beijos, little ghost.

V.Cruz disse...

rsrs...adorei o little ghost!
Bom final de domingo poeta!

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