29.5.12

...Quimera...

Balança sem sentido nem direção...
Audíveis são todos os ecos do silencio...
Balança...
Enferrujada folha do outono...
Não se queixa nem maldiz...
[Não]
Conforma-se à sina...
Pois seu tempo já passou...




Rasga-se ao toque...
Amputada lembrança... 
Fachada de primavera...
[Muitas]
Muitas flores sorrindo em quimera...
Fazem sombras desbotadas...
Vestes de flor despetalada...
O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa no colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei, mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta, sem me distrair
Não sei quem é você”
[Ana Carolina]




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