Destravando as fronteiras da realidade
Tudo...vale
E por mais que se faça acorrentado
O tempo faz-se cor...rente
Para além daquela colina que os olhos alcançam
Habitam as incertezas
E por mais que vacile
Ou tente modelar e encarcerar o factual
Ainda assim
As fantasias serão livres corredeiras sem guia
3 comentários:
Gosto da realidade porque o que é real é racional. Há nas coisas uma lógica interna, e ainda que sejamos nós parte dessa realidade, podemos exercer o legítimo direito da contradição. Seria a fantasia uma dessas contradições à realidade? Creio que não, dado que podemos escolher o nosso próprio enredo, e nessa linha nada nos detém, apesar das incertezas. O que fica das flores que morrem, fica, e não sei o nome, mas fica, uma coisa, num lugar, para o eterno... Divaguei!!!
Bjs-
Querido Miguel, gosto de te ver viajando comigo. Pelo meu prisma, as minhas fantasias são uma realidade, pois, como mesmo disse, eu exerço o meu “legitimo direito” de te-las, concretiza-las ou não. O que seria o real? Por ser extremamente racional na minha vida, é que talvez me enverede por esses caminhos...agora quem divaga sou eu, seria o meu outro Eu que se rebela, às vezes, querendo me mostrar que nem só de “concreto” vive o homem? (viajeiiii...rs)
Mas falando do que fica, sempre fica alguma coisa, esse “atrito” com o que quer que seja, ou nos deixa mais polidos, ou salpicados de um “pózinho”...que alguns chamam de pirlimpimpim!
Bjsssss
Taí, eis um bom nome: pirlimpimpim!! Bjs.
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